O Presidente Lula acionou as máquinas que vão trabalhar na reformulação do estádio Beira-Rio para a copa de 2014. Foi o início oficial de um trabalho que já dura algum tempo. Acredito que o Brasil só tem a ganhar com a copa e também com as olimpíadas. Acho louvável o empenho do presidente, mesmo contrariando muitas perspectivas pessimistas sobre esses eventos.
Não podemos esquecer que os investimentos necessários para as obras e todo fluxo de turismo gerado durante e depois da copa, vão gerar empregos e renda para muitas pessoas. Além do mais, a copa é uma ótima desculpa para tirar do papel os tão aguardados investimentos em infra-estrutura, imprescindíveis para o Brasil continuar crescendo.
Risco de desvios há e não é só no Brasil. Gente desonesta existem em todo lugar. Cabe ao governo criar a transparência e a fiscalização necessárias para evitar a corrupção. Cabe também à sociedade civil cumprir seu papel fiscalizador.
Necessário louvar a iniciativa do Internacional. Esse investimento, que vai contribuir para projetar o time, também vai permanecer e reforçar a estrutura para que o clube continue crescendo e sendo cada vez mais um modelo de gestão para outros clubes e empresas brasileiras.
Nosso futebol (brasileiro) precisa se modernizar e se profissionalizar cada vez mais se quiser continuar em alta.
Comentários sobre notícias econômicas e políticas; sobre gestão empresarial; tendências do mundo corporativo; gestão de pessoas; esportes e muito mais.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Inovação
Nesta segunda e terça-feira passadas, dias 19 e 20 de julho/2010, estive participando em Porto Alegre, do 11º Congresso Internacional da Qualidade, promovido pelo PGQP (Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade). Estiveram palestrando importantes empresários e conferencistas nacionais e internacionais, todos enfocando o tema: Gestão Inovadora: os caminhos da liderança humana.
Sem dúvida o tema inovação é absolutamente imprescindível nas rodas de debate da gestão empresarial. Embora no Brasil seja um tema relativamente novo, no mundo já é recorrente.
Um dos palestrantes, o Surinamês, radicado na Holanda, Adjiedj Bakas, enfatizou o período de grandes transformações que deveremos viver nos próximos 10 anos. Justificou com o desenho de um cenário, mas também evocando eventos históricos, segundo os quais, na história recente da humanidade, um período de crise sempre foi sucedido por um período de grandes transformações. Essas transformações devem vir em todas as áreas, mas sobretudo na tecnologia haveremos de ter maior facilidade em perceber. Citou desde os múltiplos canais de comunicação virtual que devem tomar corpo, bem como outros fatos curiosos, como a pílula da inteligência, que deve possibilitar aos usuários um maior uso do potencial intelectual.
Na área da economia, citou o possível agravamento da crise européia entre o final desse ano e o ano que vem e, até mesmo, a possibilidade de que o Euro seja extinto nos próximos anos. Outro fato interessante citado, foi a construção de prédios urbanos verticais, destinados a agricultura e pecuária. Parece ficção, mas há projetos nos Estados Unidos e na Holanda. Com a previsão de que em 50 anos seremos 9 bilhões de pessoas no planeta, sem dúvida precisaremos inovar nas técnicas para produção e geração de alimentos.
Em relação ao processo de inovação, visando possibilitar às organizações pegar essa carona no progresso, fica evidente que alguns fatores são fundamentais: - valorização do aspecto humano; - envolvimento das partes interessadas em um processo de co-criação (envolver clientes, parceiros, fornecedores, funcionários) para geração de idéias; - inovação depende da nossa capacidade de nos libertar de idéias pré-concebidas; - inovação depende de liderança forte e comprometida; - a gestão da inovação deve estar em sinergia com o processo de gestão estratégica da organização; - inovação precisa estar no DNA, fortemente presente na cultura organizacional; - inovação para prosperar precisa que as pessoas possam participar de todo o processo e também exige investimentos específicos para impulsionar a prática das idéias; - inovação somente é efetiva quando gera valor para as partes interessadas; - inovação pressupõe altos riscos, que precisam ser planejados; - inovação pressupõe seleção adequada de idéias relevantes, análise profunda, prática e maximização dos resultados.
Inovar, portanto, não pode ser um processo ocasional, mas precisa ser algo organizado, planejado, aberto e sem preconceitos, porém objetivo e ousado ao mesmo tempo.
Estamos no caminho. O próprio governo está se preocupando e procurando criar linhas de financiamento para projetos inovadores. Empresas já possuem gestores para inovação, como foi apresentado no caso da Braskem, empresa gaúcha fabricante de resinas plásticas, fundada em 2002 e que já está em 8º lugar no mundo no segmento.
Cada vez mais precisamos estar preparados para ouvir falar, mas sobretudo para nos envolvermos com a inovação. Envolvimento e diálogo produtivo são palavras-chave para o sucesso de qualquer programa de inovação.
Sem dúvida o tema inovação é absolutamente imprescindível nas rodas de debate da gestão empresarial. Embora no Brasil seja um tema relativamente novo, no mundo já é recorrente.
Um dos palestrantes, o Surinamês, radicado na Holanda, Adjiedj Bakas, enfatizou o período de grandes transformações que deveremos viver nos próximos 10 anos. Justificou com o desenho de um cenário, mas também evocando eventos históricos, segundo os quais, na história recente da humanidade, um período de crise sempre foi sucedido por um período de grandes transformações. Essas transformações devem vir em todas as áreas, mas sobretudo na tecnologia haveremos de ter maior facilidade em perceber. Citou desde os múltiplos canais de comunicação virtual que devem tomar corpo, bem como outros fatos curiosos, como a pílula da inteligência, que deve possibilitar aos usuários um maior uso do potencial intelectual.
Na área da economia, citou o possível agravamento da crise européia entre o final desse ano e o ano que vem e, até mesmo, a possibilidade de que o Euro seja extinto nos próximos anos. Outro fato interessante citado, foi a construção de prédios urbanos verticais, destinados a agricultura e pecuária. Parece ficção, mas há projetos nos Estados Unidos e na Holanda. Com a previsão de que em 50 anos seremos 9 bilhões de pessoas no planeta, sem dúvida precisaremos inovar nas técnicas para produção e geração de alimentos.
Em relação ao processo de inovação, visando possibilitar às organizações pegar essa carona no progresso, fica evidente que alguns fatores são fundamentais: - valorização do aspecto humano; - envolvimento das partes interessadas em um processo de co-criação (envolver clientes, parceiros, fornecedores, funcionários) para geração de idéias; - inovação depende da nossa capacidade de nos libertar de idéias pré-concebidas; - inovação depende de liderança forte e comprometida; - a gestão da inovação deve estar em sinergia com o processo de gestão estratégica da organização; - inovação precisa estar no DNA, fortemente presente na cultura organizacional; - inovação para prosperar precisa que as pessoas possam participar de todo o processo e também exige investimentos específicos para impulsionar a prática das idéias; - inovação somente é efetiva quando gera valor para as partes interessadas; - inovação pressupõe altos riscos, que precisam ser planejados; - inovação pressupõe seleção adequada de idéias relevantes, análise profunda, prática e maximização dos resultados.
Inovar, portanto, não pode ser um processo ocasional, mas precisa ser algo organizado, planejado, aberto e sem preconceitos, porém objetivo e ousado ao mesmo tempo.
Estamos no caminho. O próprio governo está se preocupando e procurando criar linhas de financiamento para projetos inovadores. Empresas já possuem gestores para inovação, como foi apresentado no caso da Braskem, empresa gaúcha fabricante de resinas plásticas, fundada em 2002 e que já está em 8º lugar no mundo no segmento.
Cada vez mais precisamos estar preparados para ouvir falar, mas sobretudo para nos envolvermos com a inovação. Envolvimento e diálogo produtivo são palavras-chave para o sucesso de qualquer programa de inovação.
sábado, 17 de julho de 2010
Geração de Empregos
Segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, divulgados em 15 de julho, o Brasil gerou 1,473 milhão empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano. O número é um recorde para o período desde o início da série histórica (1992).
Esse dado, sem dúvida, representa algo bastante positivo, pois é um sinal de que nossa economia continuará vitalizada, ainda que o ritmo tenha desacelerado. Um dos mais fortes impulsionadores do crescimento da economia do Brasil é a demanda interna, influenciada diretamente pelos índices de emprego e renda.
Esse dado, entretanto, também reforça a necessidade de investimento dos órgãos governamentais e também das empresas na educação.
A falta de profissionais qualificados já é vista como um dos gargalos limitadores do crescimento da economia do Brasil.
Embora o reconhecido papel das organizações públicas e privadas, nada substitui a necessidade de que as pessoas tomem iniciativa na busca do conhecimento. É necessário passar do plano da lamentação pela falta de oportunidades, para o plano da ação, visando preparar-se para as contínuas transformações do ambiente econômico e organizacional.
É importante que os profissionais procurem conter a empolgação, pois muitos, com as fartas oportunidades, acabam ficando enebriados e deixam de se preocupar com os fatores capacitação, estabilidade e carreira. Os ventos sopram favoráveis apenas para aqueles que sabem exatamente o que querem, planejam seu futuro com sabedoria e agem com profissionalismo.
Esse dado, sem dúvida, representa algo bastante positivo, pois é um sinal de que nossa economia continuará vitalizada, ainda que o ritmo tenha desacelerado. Um dos mais fortes impulsionadores do crescimento da economia do Brasil é a demanda interna, influenciada diretamente pelos índices de emprego e renda.
Esse dado, entretanto, também reforça a necessidade de investimento dos órgãos governamentais e também das empresas na educação.
A falta de profissionais qualificados já é vista como um dos gargalos limitadores do crescimento da economia do Brasil.
Embora o reconhecido papel das organizações públicas e privadas, nada substitui a necessidade de que as pessoas tomem iniciativa na busca do conhecimento. É necessário passar do plano da lamentação pela falta de oportunidades, para o plano da ação, visando preparar-se para as contínuas transformações do ambiente econômico e organizacional.
É importante que os profissionais procurem conter a empolgação, pois muitos, com as fartas oportunidades, acabam ficando enebriados e deixam de se preocupar com os fatores capacitação, estabilidade e carreira. Os ventos sopram favoráveis apenas para aqueles que sabem exatamente o que querem, planejam seu futuro com sabedoria e agem com profissionalismo.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Brasil: um novo tempo
Há alguns dias comentei com alunos de que se anunciava a perspectiva de que em 2016 o Brasil deve erradicar a miséria. Foi um espanto geral. Essa reação não é novidade e nem podemos culpar as pessoas que se mostram céticas. Crescemos e vivemos até a pouco com a síndrome do vira-lata, culpa de uma realidade política e econômica que nos fez perder a auto-estima e a fé na nação brasileira. Agora o IPEA (Instituto de Pesquisa Aplicada) confirma a informação de que a miséria deve ser banida do país em seis anos.
O Brasil passou décadas sendo visto como o país do futebol e das mulatas.
Nossa história recente, entretanto, está estimulando uma mudança e mostrando a grandiosidade do Brasil e do seu povo. Eu chamo de ciclo das boas notícias. É uma seqüência de fatos que estão nos instigando a acreditar mais no nosso país. Vejamos: inflação sob controle, formação de reservas suficientes para quitar a dívida externa e ainda ter condições de emprestar ao FMI e a outros países, a descoberta do pré-sal, a rápida reação à crise de 2008, o crescimento econômico acelerado (até exagerado para nossos padrões), a copa do mundo de 2014, as olimpíadas de 2016, essa informação do IPEA, dentre outras.
Apesar do ceticismo de muitos, eu acredito que o Brasil tem condições de sediar esses eventos tão grandiosos. Aliás, esses eventos também devem contribuir com o crescimento nos próximos anos, com vultuosos investimentos em infra-estrutura nas cidades que vão sediar os jogos. Destaca-se a necessidade de controle e transparência no uso dos recursos.
Neste momento em que a copa acabou, precisamos fertilizar esse patriotismo e mantê-lo em alta, estimulando cada vez mais o amor pelo Brasil, pelo brasileiro, pela nossa história e pela nossa capacidade empreendedora.
É verdade que precisamos melhorar muito em várias áreas, mas também é inegável que temos muitos avanços. Avanços que começaram com o fim da ditadura e que, sem dúvida, estão tendo seu ápice agora, mediante um conjunto de medidas de cunho governamental. Negar isso é ranço político. Aliás, embora os avanços, muitos de nossos políticos continuam tendo mais prazer em denegrir e rebaixar seus opositores do que trabalhar pelo povo e pela pátria.
O Brasil passou décadas sendo visto como o país do futebol e das mulatas.
Nossa história recente, entretanto, está estimulando uma mudança e mostrando a grandiosidade do Brasil e do seu povo. Eu chamo de ciclo das boas notícias. É uma seqüência de fatos que estão nos instigando a acreditar mais no nosso país. Vejamos: inflação sob controle, formação de reservas suficientes para quitar a dívida externa e ainda ter condições de emprestar ao FMI e a outros países, a descoberta do pré-sal, a rápida reação à crise de 2008, o crescimento econômico acelerado (até exagerado para nossos padrões), a copa do mundo de 2014, as olimpíadas de 2016, essa informação do IPEA, dentre outras.
Apesar do ceticismo de muitos, eu acredito que o Brasil tem condições de sediar esses eventos tão grandiosos. Aliás, esses eventos também devem contribuir com o crescimento nos próximos anos, com vultuosos investimentos em infra-estrutura nas cidades que vão sediar os jogos. Destaca-se a necessidade de controle e transparência no uso dos recursos.
Neste momento em que a copa acabou, precisamos fertilizar esse patriotismo e mantê-lo em alta, estimulando cada vez mais o amor pelo Brasil, pelo brasileiro, pela nossa história e pela nossa capacidade empreendedora.
É verdade que precisamos melhorar muito em várias áreas, mas também é inegável que temos muitos avanços. Avanços que começaram com o fim da ditadura e que, sem dúvida, estão tendo seu ápice agora, mediante um conjunto de medidas de cunho governamental. Negar isso é ranço político. Aliás, embora os avanços, muitos de nossos políticos continuam tendo mais prazer em denegrir e rebaixar seus opositores do que trabalhar pelo povo e pela pátria.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Momentos
Todos nós passamos por muitos momentos na vida. Momentos de alegria e momentos de angústia. Em todos os casos, acredito que sempre podemos aprender alguma coisa para nos tornarmos pessoas melhores. Colegas, amigos e familiares, costumam ser nosso refúgio contra a insegurança. Aprendi a valorizar muito a família. Não que antes eu não valorizasse, mas as dificuldades e os tropeços nos fazem perceber que quando precisamos, podemos mesmo é contar com a família. Isso inclui os amigos, aqueles que, de tão amigos, fazem parte da família.
Mas os verdadeiros são poucos. Cada vez mais fica difícil entender as pessoas e seu individualismo exacerbado.
Estamos muito focados nos nossos próprios interesses e a convivência se torna rápida e com pouco conteúdo. Muita gente, na falta de assunto, desata a maldizer aos outros, como que numa sôfrega tentativa de encontrar razões para crer-se melhor. Mesmo em família, os problemas e as fofocas podem minar relações que os laços de sangue teimam em manter.
A solução única e derradeira está no perdão e na capacidade de amar. De certo é justo querermos crescer e ser pessoas melhores, mais prósperas, mas não custa fazer isso com respeito, dignidade e, principalmente, com amor e compreensão mútua. Vamos em frente.
Neste primeiro ensaio, presto singela, porém sincera homenagem a todos da minha família, especialmente esposa, filhos, pai, mãe, irmãs e avó, pelo apoio, pela paciência, pela amizade e pelo amor ao longo desses anos. Grande beijo a todos.
Mas os verdadeiros são poucos. Cada vez mais fica difícil entender as pessoas e seu individualismo exacerbado.
Estamos muito focados nos nossos próprios interesses e a convivência se torna rápida e com pouco conteúdo. Muita gente, na falta de assunto, desata a maldizer aos outros, como que numa sôfrega tentativa de encontrar razões para crer-se melhor. Mesmo em família, os problemas e as fofocas podem minar relações que os laços de sangue teimam em manter.
A solução única e derradeira está no perdão e na capacidade de amar. De certo é justo querermos crescer e ser pessoas melhores, mais prósperas, mas não custa fazer isso com respeito, dignidade e, principalmente, com amor e compreensão mútua. Vamos em frente.
Neste primeiro ensaio, presto singela, porém sincera homenagem a todos da minha família, especialmente esposa, filhos, pai, mãe, irmãs e avó, pelo apoio, pela paciência, pela amizade e pelo amor ao longo desses anos. Grande beijo a todos.
CONSTRUINDO
Olá Amigo,
Neste dia 13 de julho, que acredito ser de sorte, estou iniciando a construção do meu Blog.
Pretendo que ele seja atrativo e que de fato possa gerar comentários. Meu objetivo é contribuir com a construção do conhecimento. Você poderá ler aqui notícias e coméntários sobre gestão organizacional, gestão de pessoas, economia, política e até esporte. Será um Blog diversificado, mas com conteúdo. Então, acompanhe comigo e seja um seguidor. Abraço. Fernando Gonçalves
Neste dia 13 de julho, que acredito ser de sorte, estou iniciando a construção do meu Blog.
Pretendo que ele seja atrativo e que de fato possa gerar comentários. Meu objetivo é contribuir com a construção do conhecimento. Você poderá ler aqui notícias e coméntários sobre gestão organizacional, gestão de pessoas, economia, política e até esporte. Será um Blog diversificado, mas com conteúdo. Então, acompanhe comigo e seja um seguidor. Abraço. Fernando Gonçalves
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