Estamos vendo eclodir no Brasil um novo paradigma na área da economia.
Nos anos de FHC & Cia, o mote era subir juros em época de crise. E a crise, que já estava crítica, piorava ainda mais. Na era Lula/Dilma, o juro sobe quando tem que subir, mas o Banco Central não tem medo de cortar juro para enfrentar crise. Enfrenta o sistema financeiro e faz valer o que é bom para o Brasil.
O foco era abrir as fronteiras. Alca, Alce, Alci, Alco, seja lá o bloco que fosse o Brasil estava metido e sempre disposto a dar primeiro e receber, depois, um dia, quem sabe... Na era Lula/Dilma, o Brasil participa de todo e qualquer bloco, desde que isso signifique vantagens para a economia brasileira. A primeira preocupação é a proteção da indústria nacional e dos empregos.
Na era FHC a ordem era conter gastos, todo e qualquer gasto, em época de crise. Na era Lula/Dilma a ordem é conter custos e manter investimentos, sobretudo em infra-estrutura, o que garante crescimento sustentável a longo prazo, emprego, renda, consumo, etc.
Além do investimento em infra-estrutura, os programas sociais, o aumento real do salário mínimo, as bolsas do PROUNI, etc, ajudam muito na manutenção do desenvolvimento, redução de desigualdades e ampliação das oportunidades, o que garante crescimento a partir da base do mercado interno, antes desprezada.
Surge uma nova classe média, com novas necessidades e características. É um grande desafio para governos e empresas conhecer essa nova classe média e entender seus anseios. Muitas oportunidades de negócio podem surgir, basta deixar a ideologia político-partidária xenófoba ao lado.
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