sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Enquanto a chaleira chia...

Aproveitando o 20 de setembro, acredito que vivemos um momento em que precisamos tirar da garupa do nosso Brasil esses gaudérios que há anos aparecem como os arautos da moral e da ética, mas que na verdade sempre "mamaram nas tetas" do governo; se locupletaram com o dinheiro público e de concreto nada fizeram pelo bem da população. Como diz uma colega minha, incomodam mais que um bando de leitões guachos. Cada eleição aparecem e se apresentam como se a partir de agora fossem fazer tudo o que não fizeram em anos e anos de profissão, sim , profissão. Criticam os outros como se eles próprios fossem as pessoas mais honestas que os olhos de Deus já viram sobre a terra. Pura desfaçatez. São lobos tentando se vestir de cordeiro apenas para ganhar a eleição; o poder; ah, O poder!

E tem outra: em geral, esse velhos "caciques" da política tem o total apoio da mídia. A eleição de Lula foi uma pedra no sapato dos Marinho e sua Rede Globo, que alguns mais fundamentalistas dizem ser o “olho da besta” citado no Apocalipse. Junte-se a Revista Veja, a Folha de São Paulo, a RBS e outros meio s de comunicação tradicionais e você tem aquilo que o Ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo (DEM), chama de “desequilíbrio”. Na verdade, trata-se de um cartel muito bem orquestrado. Como diz Luis Nassif, um órgão da imprensa lança a notícia e os outros comparsas ficam repercutindo durante alguns dias. Agora, então, às vésperas da eleição, chovem todos os dias denúncias e mais denúncias, divulgadas sem qualquer rigor jornalístico, a fim de manter acesa a chama da dúvida e tentar a todo custo salvar os virtuais derrotados. A ânsia por afetar a campanha de Dilma não tem limites; são capazes de qualquer coisa; qualquer coisa. Faltam ainda pouco mais de 15 dias para a eleição. Até lá, ainda há muita trama e sacanagem de todo tipo.

Lendo blogs e revistas que são mais confiáveis e isentos, e mostram os dois lados da moeda, é fácil perceber que nas denúncias contra o governo e sua candidata, há muitos furos e distorções de toda ordem. Sem uma única prova sequer, lançam-se notícias como se fossem verdade absoluta. De uma hora para outra um ilustre desconhecido vira personagem principal nos veículos da Globo, sendo-lhe dado total credibilidade para expor denúncias sem uma única mísera provinha que seja. Os telejornais da Globo não falam em outra coisa. A Revista Veja que persegue Lula de forma implacável há 8 anos está deitando e rolando. A Folha de São Paulo, de tão afoita, chegou a virar motivo de chacota no twitter.

O poder desses velhos “caciques” da política brasileira é bastante conhecido. Eles, ao lado da imprensa, são o verdadeiro polvo, estendendo seus tentáculos na tentativa de preservar o status e o poder. Sabem qual é o maior crime que o Lula cometeu: começou a desmoronar o império dos velhos dinossauros do jornalismo “meia-verdade”. Começou a incentivar a popularização do computador e da internet e também abrir e incentivar novas concessões, para reduzir o poder concentrado nas mãos de meia dúzia de empresas de comunicação.

O brasileiro parece se manter firme nos seus propósitos. Dilma continua bem nas pesquisas. Mas com todo esse barulho e com a já tradicional desconfiança com a classe política, não se sabe o que pode acontecer. O certo é que, precisamos cada vez mais buscar órgãos de imprensa que sejam menos tendenciosos; que sejam mais confiáveis. Precisamos também banir da vida pública essa turma que se beneficia dessa relação sórdida e promiscua com a velha imprensa. O dia está chegando: 3 de outubro.

Um comentário:

  1. Mas o povo brasileiro parece já estar acordando para realidade, percebe-se isso pelos índices de aceitação ao governo Lula. Vivemos agora um momento crucial, onde precisamos reafirmar a proposta do governo Lula, o povo precisa perceber que a Dilma representa a continuidade e o aperfeiçoamento de um Brasil com muito mais inclusão social e em constante crescimento. Precisamos mostrar aos eleitores, que na verdade é quem tem o poder da escolha, que é possível seguir em frente de sem precisar apostar a própria sorte. A própria imprensa acaba por se contradizer no momento em que busca acusações sem provas concretas e ao mesmo tempo precisa divulgar as pesquisas, e volto a dizer: Não é hora de apostas,é preciso dar continuidade a um projeto que este mesmo povo está aprovando.

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