Estamos vivendo no Brasil um dos mais conturbados e controversos processos eleitorais de todos os tempos. Eu diria mais: um dos mais baixos de todos os tempos.
Vemos em ação toda sorte de artimanhas e tramóias visando desviar o foco do debate de propostas. Nesse sentido, a campanha de José Serra está PhD. O uso de boataria, folhetos apócrifos, telemarketing para falar mal da adversária, boatos e fofocas de toda ordem, além da guerra religiosa que tentaram criar, trazendo a tona temas como liberdade de expressão e aborto.
Trata-se de uma das mais sórdidas campanhas visando desconstituir adversários e provocar dúvida no eleitor. A verdade é que a campanha de Serra sabia desde o início que derrotar Dilma e Lula não seria fácil. Sabiam que na base de propostas ou projetos seria difícil. A popularidade de Lula e os evidentes avanços do Brasil esvaziariam o discurso. Diante desse fato inexorável, resolveram atacar de outra forma.
Com táticas de guerra, passaram a promover uma campanha baseada na destruição da imagem da adversária. Toda sorte de recursos foi e está sendo usada. A campanha tucana conta, ainda, com o apoio quase maciço da grande imprensa. De tanto poder que possui esses órgãos ganharam o “carinhoso” apelido de PIG (Partido da Imprensa Golpista). Há, inclusive, informações de que a CIA (Central de Inteligência Norte-americana) pode estar por trás desses fatos que tentam criar um clima de medo no eleitor.
O mais recente episódio lamentável foi uma briga entre militantes dos dois candidatos no Rio de Janeiro, ao que Serra aproveitou para fazer uma vergonhosa simulação de agressão, após ser atingindo por uma bola de papel. A TV Globo, relembrando seus tempos de apoio a Collor, criou um fato e contratou um perito de conduta duvidosa para atestar sua farça, após ser desmascarada pelo SBT.
As redes sociais se mobilizam e é isso que tem desmascarado a Globo, Serra e Cia, a ponto de colocar as tags no topo das mais twitadas no mundo. O problema é que a grande parcela da população ainda não te acesso a esses meios de comunicação, então ainda não se sabe exatamente o efeito que terá na eleição. O certo é que, quem assistiu as imagens não tem dúvida de que se tratou de uma simulação absurda.
O que está predominando nessa eleição, na campanha do Serra, me parece cada vez mais o velho ditado: “os fins justificam os meios”. O que Serra quer mesmo é o poder, custe o que custar. Até o momento está custando muita dignidade mas, ao que parece, isso não o preocupa e nem os tradicionais barões da imprensa nacional. E vem mais baixarias e tramas por aí até o dia da eleição.
Essa situação vexatória pode até mesmo afetar a credibilidade de nossa democracia. Afinal, como pode um país ser considerado democrático quando há uma ação terrorista e fascista em curso para tentar impedir a vontade popular?
É hora do povo brasileiro dar uma resposta e um basta a esse tipo de prática, que deveria ter ficado esquecida nos porões da idade média.
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