Desnecessário destacar a realidade do ambiente competitivo atualmente. Mudanças rápidas, novas tecnologias, novos negócios, novos produtos, pressão por resultados, excesso de trabalho, pessoas em estado permanente de alerta. Os modelos de gestão devem, portanto, privilegiar soluções.
Mas como apresentar e efetivar soluções nessa situação onde a única certeza é a mudança? Ao longo dos anos, os teóricos tentaram entender a gestão pelos mais diversos ângulos. O “Taylorismo” e o “Fordismo” destacaram a produtividade, enfatizando os padrões e a máxima especialização, e ignoraram aspectos humanos. Os comportamentalistas, ao contrário, exageraram na dose e priorizaram o aspecto humano, ignorando realidades e exigências mercadológicas e operacionais.
O século passado foi recheado de teses cartesianas, onde a prioridade era a execução. Na verdade a execução era separada do pensamento, da reflexão. Parte da equipe era paga para fazer, enquanto outra parte para pensar, o mínimo necessário. Reflexão não era a prioridade. Esse pensamento criou cultura e gerou influências na educação escolar e familiar. Em suma, não fomos acostumados refletir e ter que apresentar soluções.
A realidade do terceiro milênio exigiu uma ruptura. Empresas passaram a privilegiar pessoas com capacidade reflexiva, capazes de apresentar soluções; capazes de abrir horizontes e descortinar novas alternativas para satisfazer uma crescente diversidade de necessidades e desejos. Eis uma árdua tarefa: reeducar mentes e comportamentos recheados com a inércia e capitalizar essa força para gerar valor ao cliente e demais partes interessadas, através da inovação. Como promover essa mudança estrutural? Espero contribuições.
Pessoas e empresas, portanto, cada vez mais diferem em personalidade, conseqüentemente, gerando uma gama quase infinita de expectativas. Fala-se atualmente na necessidade de a empresa entender o coração e a mente das pessoas. Mais: fala-se em penetrar na mente das pessoas para tentar entendê-las. Qual a real possibilidade de conseguirmos ter precisão na identificação do que as pessoas de fato querem? Com tantos avanços tecnológicos, não faltará quem diga e invente (se é que já não existe) equipamentos capazes de ler a mente das pessoas, interpretar e traduzir suas ondas mentais.
Evidente que há risco de mau uso desse exagerado conhecimento do outro, sobretudo pelo recrudescimento dos velhos desejos de dominação e manipulação de seres humanos sobre outros seres humanos. Vivemos no limite entre a ética e a necessidade de sobrevivência e adaptação.
Da mesma forma os líderes devem estar permanentemente sintonizados com sua equipe, visando captar e traduzir a crescente gama de necessidades.
Conhecer cada colaborador, cada cliente, cada fornecedor, cada parceiro, enfim, e atuar para promover o máximo possível de sua satisfação, considerando a grande diversidade de personalidades e as mudanças é, sem dúvida, um grande desafio para os gestores. Desafio que somente pode ser vencido com muita sensibilidade, foco, determinação, resiliência, sintonia com o mercado e ética. As ferramentas: Tecnologia e pensamento reflexivo. Precisamos de novas ferramentas de marketing e de novas técnicas para incentivo às pessoas. Você tem alguma idéia?
Realmente o fato de trabalhar e liderar pessoas não deve ser tarefa fácil. Cada um tem seu jeito de ser, pensar e agir. Acredito que os gestores precisam estudar cada um de seus colaboradores com o intuito de descobrir o que motiva cada um deles, nem sempre a questão financeira predomina, muitas vezes um simples elogio consegue estimular as pessoas.
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ResponderExcluirfernando da rocha
ResponderExcluirna verdade trabalhar com o ser humano não e fácil mas tambem não e impossivel acho q cada lider e gestor deve ser colocar no lugar do colaborador e estudalo e tratar-lo como gostaria de ser tratado.acho q assim as coisas andarian.as vezes un simples reconhecimento vale mais q um aumento de salário....
um exemplo de um bom administrador!!!guiñazu esse sim e bruxo....rsrsrrs
É necessário que as empresas substituam seus “gerentes” por “líderes”, para que estes cativem os colaboradores extraindo o que cada um tem de melhor, pois somos diferentes e podemos colaborar com novas idéias. Os colaboradores devem ser tratados como seres na sua essência, e não simplesmente um objeto substituível dentro da organização.
ResponderExcluirAldair.
ResponderExcluirÉ uma tarefa muito árdua, está muito dificil hoje, os gestores lidarem com seus subordinados, porque cada pessoa tem um diferêncial, e um modo de agir e pensar, mas todos, ao mesmo tempo, importantes para uma empresa..Só que ao passar de um tempo, lideres ou gestores "capazes", conseguem perceber o diferêncial de cada um e transformar em alguma solução, para alguma necessidade da empresa.
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ResponderExcluirBruna Schaun
ResponderExcluirAcredito que não seja tão necessario mais uma ferramenta para que possamos cativar o que há de melhor em cada individuo e fazer com que o mesmo desempenhe seu papel de forma correta e satisfatória, mas devemos utilizar melhor os metodos que já existem a algum tempo. Nada melhor que tirar um tempo para conhecer aqueles que lhe ceracam na empresa não só funcionários, mas também os clientes e colaboradores, além de sabermos o que cada um realmente deseja como profissional ou em sua vida particular. De nada adianta querermos aplicar em nossa organização cada metodo nova apresentado por gestores bem sucedidos se não soubermos usa-lá adequadamente e extraírmos todos seus beneficios. Cabe ao lider/gestor saber diferenciar o potêncial de cada um e utilizar em beneficio da organização e do proprio funcionário.
Marcos A. Volkweis
ResponderExcluirAtualmente um gestor precisa conhecer cada subordinado, suas capacidades, limitações, necessidades, desenvolver a capacidade de transmitir uma determinada tarefa para seus subordinados sem ser uma imposição, mas fazer com que façam o que for necessário para alcançar os objetivos. E acredito que uma das melhores formas seja reunindo pessoas dando-lhes oportunidades para se expressar e trazer sugestões de melhoria, para que estas se sintam importantes e que realmente façam parte de algo, e por sua vez o gestor deve ter a habilidade de aperfeiçoar (acrescentar) aquela sugestão sem desmerecer a pessoa que sugeriu, pelo contrario elogiar e incentivar que continue a trazer sugestões.
Sem dúvida a tecnologia está a nossa disposição mas é preciso o "algo mais". este algo mais seria a capacidade de reflexão, a definição de objetivos e metas por parte dos gestores, porém, não só em relação a empresa mas também a sua equipe. Conhecer as necessidades desta equipe não só operacional mas pessoais, partindo do princípio de que o ser humano precisa estar bem emocionalmente para desempenhar seu papel dentro da empresa. Este é o grande desafio dos gestores, conhecer as necessidades do mercado e de cada membro de sua eqipe.
ResponderExcluirCom toda a evolução tecnológica ocorrida, consumidores mais exigentes, maior competitividade se faz necessário adequações dos métodos de gestão se adequando as novas necessidades, estas hoje com maior ênfase nas questões ambientais, qualidade e estruturas voltadas para satisfação de clientes internos e externos. Necessidades que como um ciclo se renovam gerando novas adequações, por esse motivo acredito que o gestor do futuro deve estar atento não somente as questões administrativas, mas sim com um olhar globalizado para questões sociais, culturais e econômicas, realizando as mudanças necessárias com o objetivo de criar comprometimento gerando resultados com todos envolvidos no processo.
ResponderExcluirMesmo com todas as inovações, acredito que o melhor marketing é ouvir. Muito do sucesso depende de saber ouvir! Entender o que os outros falam! Não adianta pensar em como comunicar, sem saber o que comunicar. E quando dominamos a arte de ouvir as pessoas, saberemos exatamente o que elas querem ouvir. Dessa forma estaremos em mútua sintonia, “full-duplex”, enviando e recebendo informações.
ResponderExcluirHoje em dia é muito importante a evolução, mudança de gerente para líder, o qual conhece melhor cada um de seus funcionários
ResponderExcluirpodendo utilizá-los de um forma mais eficiente, assim poderão dar idéias, dicas de melhorias e assim alcançar com mais facilidade as metas e objetivos da empresa.
Maurício Gelati